sexta-feira, abril 28, 2006
Um amigo meu - que eu cá não me meto nisso - desenrasca-se na cozinha a fazer sopa e, a propósito disso, ofereceram-lhe um daqueles apetrechos femininos que alguém baptizou de "varinha mágica" (isto, para quem não sabe o que é). É interessante registar a evolução que o próprio relata:
Natal de 2005: "Uma varinha mágica? Mas para que é que eu quero isto? A minha sopa não é boa como é?"
Janeiro de 2006: "Não sei porque tem aquilo dois botões... Ainda não me entendo com a coisa..."
Fevereiro de 2006: "Eh pá, aquela porra ontem aspirou-me metade da sopa para fora da panela... Não se pode inclinar aquela porra..."
Março de 2006: "Já me vou entendendo com aquela geringonça... Poupa tempo, por acaso até poupa..."
Abril de 2006: "Eh pá, a varinha é um espectáculo. Até já consigo fazer sopa de ervilhas!"
Cenas dos próximos capítulos: "E descobri que aquilo também pica gelo! Agora no Verão é que vão ser caipirinhas!"
Eu já lhe disse que homem, que é homem, não faz sopa nem mexe nessas coisas... Mas enfim...
McGyver
quinta-feira, abril 27, 2006
Era uma vez uma menina chamada Capuchinho Vermelho... Veio o lobo mau... E quase comia a rapariga.
Era uma vez três porquinhos que viviam na floresta... Veio o lobo mau... E não fosse um dos suínos engenheiro civil, tinha-os comido.
Era uma vez um menino chamado Pedro... Veio o lobo mau... E se os caçadores não chegam a tempo, comia-o.
Era uma vez uma jovem pobre chamada Cinderela... Veio um príncipe abastado... E parece que a comeu mesmo.
Era uma vez uma empregada doméstica chamada Branca de Neve... Veio um príncipe encantado... E, segundo consta, comeu-a.
Era uma vez uma jovem muito bonita chamada Bela... Veio o monstro que também era príncipe... E julga-se que a terá comido.
Não acham as histórias para crianças um bocadinho repetitivas? Há sempre alguém a querer comer alguém!
(Depois não admira haver por aí tanto tarado...)
McGyver
quarta-feira, abril 26, 2006
É sempre agradável ver colegas a trabalhar, como aqui.
No entanto, tenho de admitir que aqui no BV, preferimos dar uma atenção mais personalizada, pelo que nunca passamos das 3 de cada vez.
Contactos para modelo: bemvisto@portugalmail.pt
domingo, abril 23, 2006
sexta-feira, abril 21, 2006
Podendo eventualmente ser crime, tenho de admitir que ainda esta semana a minha casa se tornou oficialmente num antro de lavagem de dinheiro.
Tenho de ver se nunca mais me volto a esquecer de 60€ nas calças.
Nota: Para aqueles mais preocupados com estas coisas, podem estar descansados que nenhuma nota foi magoada na produção deste post.
quinta-feira, abril 20, 2006
... (e isto continuando na senda dos posts curtos, mas nem por isso grossos), ou a diminuição da duração média dos casamentos tem origens mais demográficas do que sociológicas.
Acho que, paradoxalmente, o problema hoje em dia é que o "até que a morte vos separe" demora muito mais tempo a chegar...
quarta-feira, abril 19, 2006
Se sempre é verdade que, como o outro diz, os olhos também comem, isto ontem ao almoço quase que parecia uma orgia... E a comida também não estava má...;-)
terça-feira, abril 18, 2006
Ainda no outro dia, dei de caras com esta notícia, cujo título era "Portugal bebe 2,8 milhões de litros de álcool por dia".
Entretanto, a dada altura aparece na notícia a seguinte frase-choque: "No entanto, há cada vez mais jovens a abusar do álcool".
Complementa ainda com um parágrafo mais à frente que dizia: "O fim da adolescência e os primeiros anos do ensino superior são uma mistura explosiva: na faixa etária dos 18 aos 24 anos, 58% dos jovens consomem álcool e quase metade destes são raparigas. A faixa dos 15 e 16 anos começa a ser muito problemática..."
Ah, que saudades dos tempos em que o leite é que era juventude...
segunda-feira, abril 17, 2006
... que por aqui se viu o primeiro McPost. E para não dizerem que ah e tal, não se lembram e o camandro, cá está ele.
"Mendigos modernos
Esta semana servi-me do metropolitano para me deslocar dentro de Lisboa. Na estação destino, perto da saída ouvia-se uma música ambiente bastante "Techno". Não era ambiente - no túnel de acesso à superfície estava o trio responsável: um monhé barbudo, um piano electrónico (tipo arraial) e um casaco no chão com muito poucas moedas.
Não percebi quem era o pedinte, mas a esmola era concerteza para o piano electrónico. A caixa de ritmos da máquina fazia o trabalho todo - o supérfulo monhé só tinha um dedo no teclado, que alternava demoradamente entre uma tecla e outra.
"Olha... Nunca tinha visto um instrumento musical a pedir esmola..." Pensei eu...
Que é feito dos nossos típicos e desafinados acordeonistas? Esses sim eram pedintes dignos desse nome - estendiam a mão, agradeciam, e davam um timbre nacional aos túneis de metro. Pecavam pela falta de originalidade dos temas, é um facto, mas suavam pela esmola que recebiam.
Agora, isto? Um pouco mais mérito por favor...
McGyver"
terça-feira, abril 11, 2006
Como já vem sendo habitual, procurando sempre disponibilizar um serviço cada vez melhor, o Bem Visto optou desta vez por entrar no mercado das aplicações lúdico-recreativas.
Assim sendo, aqui deixo um link para um jogo que recebi recentemente por mail e que se tem vindo a mostrar particularmente viciante.
Espero que se divirtam com o dito jogo, e já agora, deixo o desafio: até agora, ainda só cheguei ao nível 28. Quem será o primeiro a ultrapassar o BV?
sexta-feira, abril 07, 2006
A menina do blog cujo link está no título deste post (e é de aproveitar para ir lá, que hoje está com uma música bem gira), esteve ontem de parabéns, por ter passado o exame de condução e estar assim habilitada a conduzir.
Em mais uma iniciativa inovadora, prática a que este simpático blog nos tem vindo a habituar, fomos para a rua captar a opinião de algumas pessoas quanto a este tema. Eis as respostas que obtivemos:
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O grande problema das mulheres ao volante, é, grosso modo, o mesmo que têm no resto das acções diárias. Não nos dão ouvidos, a nós homens.
Dizemos “cuidado com o carro à direita” e perguntam “à direita de quem?”
Dizemos “trava” e perguntam “Porque? Que foi?”
Dizemos “acelera que está amarelo” e travam a fundo..
Como o mundo (e as estradas) seria um lugar bem melhor se se deixassem pura e simplesmente guiar, em vez de quererem ter vontade própria...
acp
_______________________________Resumindo: O senhor examinador distraíu-se com a bilha parecida com a do gás que encantava no passeio, e não deu conta do velhinho que a nossa "Fangio" também não viu e deixou a gemer esmurrado em cima da passadeira ali na Avenida. Por causa disso, e - afinal - por causa daquela bilha, não posso eu agora andar descansado lá para os lados da Parede... Sujeito a ser passado a ferro numa passadeira ou me entrarem pelo carro a dentro sem abrir a porta num cruzamento... Elas conseguem sempre enganar-nos, é o que é... Ainda gostava de saber como é que o examinador vai explicar a cadeira de rodas espetada no radiador do carro de instrução quando a descobrir...
McGyver
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Que Deus nosso senhor nos proteja a todos!!! Como diriam na Balada de Hill Street - ah, os bons velhos tempos - "Be careful out there!", que as estradas ficaram mais perigosas...
AMC
quinta-feira, abril 06, 2006
Solidário com os jovens franceses, apesar de não concordar com eles na questão do CPE, hoje faço greve.
Infelizmente, é só no blog, que no trabalho a sério, lá estarei...
terça-feira, abril 04, 2006
E mais uma vez, sempre tendo em conta os interesses dos nossos visitantes, sobretudo aqueles que por um motivo ou outro (desde terem vergonha de ir ver a não conseguirem encontrar uma companhia adequada) não foram ver o filme que deu um novo significado ao termo cowboyada, aqui deixo o link para uma versão resumida e animada do filme (com som), que vos poderá permitir discutir o filme com os vossos amigos.
E já agora, dentro do espírito do estimado provérbio popular "quem te avisa, teu amigo é", a próxima vez que forem acampar com amigos, a não ser que queiram ter essa desculpa, façam favor de levar uns quantos cobertores extra.
segunda-feira, abril 03, 2006
Já por aqui várias vezes referimos que ao longo das últimas décadas a sociedade sofreu uma evolução que teve diversas consequências ao nível do ritmo a que a vida é vivida, das necessidades, actividades (económicas e não só) e comportamentos das pessoas, bem como em várias outras vertentes.
Dito isto, já repararam que desde que as mulheres começaram a entrar no mercado de trabalho e que consequentemente deixaram de ficar em casa, os padeiros e os leiteiros deixaram de fazer entregas ao domícilio?
Vamos lá a pensar um bocadinho nisto...