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sábado, janeiro 29, 2005

CHAIN REACTION

Contrariamente ao que costumo fazer com os mails, neste caso (e só neste caso) não vou quebrar esta corrente que foi endereçada , porque já ouvi dizer que o castigo é mesmo o Santana Lopes ganhar as eleições.

1. Have you ever used toys or other things during sex?
Eu não, mas que aposto que os miúdos da Casa Pia costumavam levar uns carrinhos ou uns Playmobil para Elvas...

2. Would you consider using dildos or other sexual toys in the future?
O futuro a Deus pertence, já dizia o outro...

3. What is your kinkiest fantasy you have yet to realize?
Eu é mais bolos... E gosto muito de mil-folhas.

4. Who gave you this dildo?
O sempre grande Eye of the Tiger

E para não acabar já aqui, a corrente segue para:

- Começar de Novo
- Sweet Pandemonium
- Muito à Frente
- She




quinta-feira, janeiro 27, 2005

X

No outro dia recebi um mail que continha mais ou menos o seguinte texto:

"Ex-namoradas são como o McDonald's. Sabemos que não devemos e que faz mal, mas de vez em quando vamos lá comer".

Claro que entretanto já vi a correspondente mensagem para os ex-namorados, mas o conceito do texto original mantém-se.

Agora, se vocês forem vendo os vários blogs femininos que existem por esse mundo fora (para além das histórias que algumas das vossas amigas já vos terão contado), hão-de reparar na quantidade de meninas que, razoavelmente perplexas e ou angustiadas, falam de abordagens de ex-namorados nesse sentido.

No entanto, curiosamente, ainda não vi nenhum blog masculino em que o autor se vire e diga: "Eh pá, a minha ex- anda-me a chatear para ir para a cama com ela, que já não quer namorar comigo, mas que não passa sem darmos aí umas voltas e eu nem sei o que fazer...".

São eles que têm vergonha de contar ou será que não acontece? Eu tenho a minha opinião (não baseada em experiências pessoais), mas estou curioso para ouvir a vossa...




quarta-feira, janeiro 26, 2005

MITOS URBANOS

De vez em quando surgem, não se sabe bem como, alguns rumores ou boatos dados quase como verdade absoluta, que toda a gente acaba por conhecer, que alguns confirmam, que outros desmentem veementemente, mas que no fundo se podem considerar quase como mitos urbanos. Alguns destes mitos urbanos são:

- que o Paulo Portas e o Marcelo foram apanhados em plena actividade sexual, pela ex-mulher deste último;

- que o Eng.º José Sócrates namora com o Diogo Infante;

- que o BV vai ganhar as eleições no Primula Bramble se vocês lá forem votar;

- que o Vitor Baía se separou agora porque foi viver com outro homem;

- aquele casamento em Sesimbra ou Sintra, em que o noivo, já depois da cerimónia e quando todos estavam sentados à mesa, pediu aos convidados para verem o envelope-surpresa no seu lugar, em que estavam fotos da noiva com o padrinho em plena actividade sexual;

- que há na PJ ficheiros com informações referentes à presença de um certo ministro da Defesa no parque Eduardo VII, de peruca loira;

Verdade ou mentira? Nunca vi provas de qualquer um destes boatos e alguns duvido mesmo que sejam verdade, mas lá que os rumores circulam por aí...




terça-feira, janeiro 25, 2005

VOTA BV!
O VOTO IN & ÚTIL




Os Brilhos de um Cabelo de Ouro

Perguntei-me uma vez por que é que os moinhos me fascinavam. Não sabia, mas o encantamento de olhar para eles era evidente.

Tempo após tempo lá estava eu de frente para um, vendo as velas sendo empurradas para trás pelo vento lamuriante.

Foi junto a um, num Domingo de Fevereiro que te vi pela primeira vez, não sei por que é que estavas ali, mas sempre pensei que tinhas o mesmo fascínio que eu. O vento estava tão forte que mal vi a tua cara, apenas um emaranhado de cabelos compridos e dourados que dançavam a um ritmo desordenado. De súbito o moinho perdera toda a sua imponência e até o vento eu tinha deixado de ouvir, focalizando todos os meus sentidos apenas numa coisa… o ouro do teu cabelo. O ondular era tão irregular que o sol ao incidir nele criava brilhos tão intensos e variados que tive uma sensação que só se tem ao olhar para o reflexo do sol no mar.

Tive que piscar os olhos momentaneamente. Quando os abri tu já não estavas lá e eu voltara a ouvir o queixume do vento e o rodar do mecanismo do moinho.

Corri até à parte de trás do moinho, mas nem sinal de ti. Teria eu tido uma ilusão, uma miragem?! Não, não poderia ser! Tinha sido demasiado real.

Durante cinco Domingos consecutivos voltei lá, sempre à mesma hora. As semanas passavam num correr de relógio inalterável, sempre na esperança de chegar àquela altura. A ânsia de te voltar a ver era maior do que a minha dúvida sobre a veracidade da tua imagem naquele Domingo de Fevereiro.

Mas nada, seis Domingos se passaram sem uma única visão, fosse ela real ou holográfica.

Tentei convencer-me que não veria o brilhar do teu cabelo nunca mais…teria sido como um fenómeno solar que acontece uma vez em mil anos, reflexo de uma determinada posição da terra face ao sol?! Uma combinação exacta de luz e deslocação de ar?! Sim, porque apesar de não se ver o vento, nesse dia, vi o efeito que ele fazia sobre o brilho que eu pensara ser do teu cabelo.

Decidi que apenas iria lá uma vez mais. Era o sétimo Domingo, o Domingo de Páscoa do ano 1997, curiosamente a véspera do meu aniversário. Olhei para o moinho, mas o vento não permitia nem um leve ondular dos panos das velas. Pensei: “sem vento, não haverá com certeza visão!”. Foi quando a porta do moinho se abriu e de dentro saiu a imagem mais doce que eu alguma vez vira. Eras tu, mas desta vez o cabelo estava apanhado, apesar do brilho que emanava com o reflexo do sol ser o mesmo. Era verdade! De certo que era o mesmo cabelo que eu tinha visto desalinhado sete Domingos atrás!

Vieste até mim. Eu mal conseguia respirar quanto mais falar. Disseste-me “sabia que virias”! A minha apreensão e incredulidade estavam estampadas no rosto como se de repente uma visão se materializasse e ainda por cima falasse. Balbuciei: “sabias?!” “Sim”, respondeu, “mais tarde ou mais cedo todos os que me sentem dentro, me descobrem”. “E como te chamas?”, perguntei. Desde que ouvi a resposta escondo-me por entre todas as sombras que encontro, evitando tudo o que brilha. “Esquizofrenia”, foi a resposta.
7




segunda-feira, janeiro 24, 2005

CHANTAGEM

Não me parece de todo bem que neste período de pré-campanha eleitoral em que nos encontramos, surjam notícias que possam condicionar o voto de toda ou parte da população. Parece-me até inadmissível num estado democrático.

É verdade que a notícia que li este fim de semana no Expresso apenas condiciona os habitantes de Lisboa, mas estes a nível eleitoral representam 48 dos 230 deputados, pelo que poderão de certa forma ser fundamentais nas eleições de 20 de Fevereiro.

A notícia era basicamente que na eventualidade de perder as eleições de forma esclarecedora, "Santana Lopes poderá regressar à Câmara de Lisboa, onde nunca renunciou ao mandato".

Ora, esta notícia pode claramente levar alguns lisboetas a votar em Santana Lopes, só para evitar que este volte para a Câmara Municipal, colocando consequentemente constragimentos ao voto destes noutras forças partidárias que não o PPD/PSD.

Era quase como se eu dissesse que se não fossem votar no BV nas eleições que estão a decorrer(e por falar nisso, já vieram aqui votar?) iriam ser perseguidos por uma maldição durante os próximos 2 anos... A única diferença é que neste caso, vocês sabem que eu não iria fazer isso, não sabem? ;-)




sexta-feira, janeiro 21, 2005

TEMPO DE ANTENA

Estamos a menos de um mês das eleições a sério, mas como a internet é sempre mais rápida, podem já começar a aquecer. Na sequência de uma interessante iniciativa do Primula Bramble para eleger o melhor blog do semana, por engano (ou suborno) o Bem Visto conseguiu introduzir-se nos boletins de voto. Assim, no Top 5 estão os seguintes blogs:

Bem Visto
BLOGotinha
..::Iluminado::..
Tá de Noite
WebCedário(*)

Eu até podia pedir para irem lá votar no BV, mas dada a elevada qualidade da concorrência, era quase como vos estar a pedir para votarem no Santana Lopes no próximo dia 20.

Assim, façam o que a vossa consciência vos mandar e votem Bem (Visto ;-)




quinta-feira, janeiro 20, 2005

AMIGOS

Não é invulgar ouvir-se alguém dizer, referindo-se ao seu companheiro/a que é não só o seu amor mas também o seu melhor amigo/a, sobretudo em entrevistas à imprensa cor-de-rosa.

Até aí, tudo bem. Mas o grande problema disto quando as coisas correm mal (o que hoje em dia não é assim tão difícil que aconteça, mais uma vez sobretudo nas pessoas que dão entrevistas à imprensa cor-de-rosa), é que se perde não só o grande amor, mas muitas vezes também o melhor amigo/a...




A LEI DE MURPHY DOS ENCONTROS

De entre as coisas espantosas que acontecem diariamente neste mundo, há uma que me tem vindo a assombrar recentemente e que tem realmente o seu quê de curioso.

Como é natural, há algumas pessoas de quem gostamos mais, outras que nos são razoavelmente indiferentes e outras de quem não gostamos.

Obviamente, preferiríamos encontrar as pessoas de quem gostamos mais do que as outras. Ir dar uma volta à noite e encontrar aquela rapariga giríssima que conhecemos no outro dia, aquela outra por quem sempre tivemos um fraquinho (ou que sempre teve um fraquinho por nós) e vá lá, aquele gajo porreiro (para não dizerem que é só por causa disso que vocês estão a pensar)...

No entanto, por algum motivo surpreendente, é raro darmos com elas por acaso. Aliás, raro é favor. É quase, quase impossível. Pior ainda: as únicas ocasiões em que há alguma possibilidade de darmos de caras com elas é nas situações em que não convinha (quando se está acompanhado de outra pessoa, por exemplo, ou quando se está a fazer alguma figura triste).

Agora, as outras, aquelas que nos são indiferentes ou até as que gostávamos de evitar (e atenção que não estou a falar daquele colega chato, que temos de encontrar todos os dias porque está sempre no trabalho, mas de situações de acaso...), quase que parece que nos seguem.

Vai-se ao cinema, estão lá. Vai-se dar uma volta à noite, lá estão eles. Passa-se um fim de semana em Freixo de Espada à Cinta, e quem é que aparece no mesmo hotel ou a jantar no mesmo restaurante? Ah pois é, são eles... Nalguns casos, até se pode usar o truque do telemóvel (ver alguns posts atrás), mas noutros não há mesmo nada a fazer.

E porque é que será que isto acontece? Será o Destino? Azar? Mas não acontece só comigo, pois não? Será por serem mais as pessoas que nos são indiferentes que aquelas que queremos mesmo ver? Vamos lá a pensar um bocadinho nisto...




quarta-feira, janeiro 19, 2005

Cunhados...

A dona das mais belas mãos não gosta do que foi namorado e acabou por se tornar marido da irmã...
A pequenina arrebitada não vai à bola com o namorado da irmã, talvez por ele ser azul e ela ser vermelha...
A menina que almoçou comigo hoje não simpatiza com o futuro cunhado porque diz que a arrelia...
A dona da mais bela voz acha o marido da cunhada uma pessoa execrável e não se dá com ele...
A irmã da minha "ex" só começou a ser simpática comigo quando a minha "ex" passou mesmo a minha "ex"...

Temos aqui uma base empírica de dimensão suficiente para sustentar uma teoria. Ou não? Até temos aquelas duas manas que se dão muito bem com os respectivos cunhado e futuro cunhado e que, por serem iguais, se podem considerar a excepção que confirmará a regra...

Porque é que as gajas não gostam dos gajos que namoram com as manas?
Vamos lá pensar nisto!
McGyver





terça-feira, janeiro 18, 2005

O GRANDE MAL-ENTENDIDO

Tenho ideia de que em grande parte das relações estáveis que existem por esse mundo fora ainda não foi esclarecido um grande mal-entendido: as namoradas/mulheres acham que os namorados/maridos gostam de sair à noite com elas.

Vamos lá então a esclarecer isto de uma vez por todas, antes que seja tarde demais. Basicamente, o homem (com algumas excepções) sai à noite por um de três motivos:

1) - Ver miúdas giras;
2) - Se possível, comer miúdas giras;
3) - Beber quantidades industriais de bebidas alcóolicas, no sentido de potenciar o ponto 1) e eventualmente desenvolver as possibilidades do ponto 2).

Naturalmente, com a presença da namorada/mulher, qualquer um dos 3 pontos vê o seu potencial drasticamente diminuído, o que logicamente leva a que este género de saídas tenha naturalmente um impacto qualitativo inferior ao pretendido. Parece-me importante divulgar este facto, no sentido de que possam ambos disfrutar melhor deste género de situações.

Mais um exemplo do Serviço Público BV. É por estas e por outras que todos nós pagamos a taxa BV na factura da EDP...




segunda-feira, janeiro 17, 2005

A PROVA

Ainda na sequência do post de aqui há uns dias, surge finalmente a prova de que realmente não a pena votar no PSD nas próximas eleições.

A manchete no "Público" online era a seguinte:

"Santana Lopes acusa Sócrates de querer governar com políticas do PSD"

Bem, é que se até o próprio acha as políticas tão más que acusa os outros de quererem governar com elas, nem vale a pena dizer mais nada...




sexta-feira, janeiro 14, 2005

POLÉMICA

E para acabar a semana em grande, nada como um questão relativamente polémica que estou confiante de que irá levar a alguma troca de pontos de vista interessantes pelas diversas partes representadas neste blog de aspecto bem simpático.

Está de certa forma enraízada na nossa sociedade a ideia de que os homens são pouco sensíveis, pouco românticos ao passo que as mulheres, essas sim, são motivadas por altos ideais de amor.

No entanto, se formos a reparar, havemos de dar conta de que grande parte das manifestações culturais (tais como livros, músicas, peças de teatro, filmes, etc.) consideradas como referências na nossa sociedade no que se reporta ao romance e amor ao longo dos tempos, foram na sua maioria escritas, filmadas ou compostas por elementos do sexo masculino.

Serão estes casos a excepção? Ou será que a ideia feita que existe actualmente não corresponde de forma alguma à realidade e os homens são de facto tão ou mais sensíveis e tão ou mais românticos? Let the games begin...




quinta-feira, janeiro 13, 2005

PRÉ-PAGAMENTO

Como bem sabem, ainda recentemente instalei electricidade na minha nova casa (ver post referente à simpática e inteligente carta de boas-vindas). Como não há almoços grátis e ainda menos electricidade grátis, no outro dia veio a primeira factura.

Tenho a dizer que gosto muito do conceito da EDP de facturar os seus clientes com base no consumo esperado. Sobretudo quando, não havendo histórico de consumo na residência em causa (como é o caso), se avança logo para um valor razoavelmente elevado, que não me vejo a consumir, mesmo que já estivesse na fase de chutar electricidade para a veia.

Surpreendente ainda, é o facto de nunca ninguém me ter dito que tem estado a pagar menos do que efectivamente tem consumido. Será que nestes casos as pessoas não comentam? Ou não acontecem mesmo? I wonder... Mas tenho ideia de que somos capazes de ser colectivamente os maiores credores da EDP (o que não deixa de ser interessante, como forma de financiamento).

Tenho de admitir que fico no entanto curioso para ver o que aconteceria se outras empresas tivessem este género de facturação (as empresas de telecomunicações, por exemplo).

Aliás, estava capaz de sugerir que outras empresas começassem a funcionar assim. O pessoal entrar na FNAC, pedirem alguns dados à entrada e dizerem: "bem, em média, um cliente com a sua idade e perfil costuma gastar 37€ quando vem ao nosso estabelecimento. Assim, se pudesse pagar os 37€ já, era simpático. Se acabar por não consumir, dê cá um saltinho daqui a 6 meses, que nós devolvemos...". O chato é que provavelmente nos obrigavam a pagar logo o valor acima dos 37€...




terça-feira, janeiro 11, 2005

Umbigos feios!

Aqui vai o relato de um pensamento descoordenado mas com nexo. Tido num daqueles momentos em que o corpo já está debaixo do chuveiro mas o resto ainda está em cima do colchão:

Já não há champô. Água para dentro do frasco. McGyverice. Será que muita gente faz isto? A maioria deve ficar um minuto a espremer a embalagem. E será que a guardam ao contrário? McGyverice. Será que é comum? Os engenheiros devem fazer isto... E os gestores? Quanta gente aproveita o champô mesmo até ao fim? Frasco encostado à barriga. A água do chuveiro acumula e entra mais facilmente. McGyverice. No umbigo é mais fácil. McGyverice. Os engenheiros devem ter percebido isso. Os gestores acho que não. Hehehe! Qual é o impacto da poupança de champô de toda uma classe na economia mundial? Quanto tempo a menos demora a classe a tomar a chuveirada matinal (nos dias em que o frasco de champô está quase vazio) quando comparada com a classe rival? Qual é o valor de um umbigo grande e feio neste contexto? A indústria do champô terá consciência disto? Não gosto de umbigos feios. Pudera. As gajas giras têm sempre abdominais firmes e umbigos giros. Aquele umbiguinho não dava para encher frascos de champô. E as engenheiras giras? A diferença entre gestores e engenheiros mede-se na utilidade do umbigo. Nenhuma para os primeiros, algo para poupar tempo e champô para os segundos. Hehehe! Tenho que comprar champô...
McGyver




segunda-feira, janeiro 10, 2005

SONDAGEM

Os resultados da sondagem "Quantos parceiros sexuais já teve?" foram os seguintes:

0 - Sou virgem 18%
1 - 14%
2 a 4 - 34%
5 a 7 - 17%
7 a 10 - 2%
Mais de 10 - 14%

Tal como foi referido na altura, era capaz de não ter sido mal pensado separar as respostas por sexo, mas agora também já é tarde. De qualquer forma, também é verdade que dizem que para se obter a resposta correcta, se deve multiplicar as respostas das mulheres por 3 e dividir as respostas dos homens pelo mesmo número, portanto se calhar não valia a pena...

Quanto aos resultados, para além ter ficado razoavelmente surpreendido com o n.º de virgens (18%, parecendo que não, ainda é qualquer coisa), achei sobretudo estranho o facto de o 7 a 10 parceiros sexuais ter tido tão poucas respostas. Porque é que será? Uma vez passados os 7, mais vale ir logo para os 10?

Agora, já sabem, com a habitual foto para bemvisto@portugalmail.pt, pode ser que vos ajude a subir de escalão... ou não, ou não. Se calhar esta é uma sondagem que devemos voltar a fazer daqui a 6 meses, para ver a evolução...;-)




sexta-feira, janeiro 07, 2005

CONTRADITÓRIO

Na sequência do post de ontem que tanta polémica gerou, há que assumir que o mesmo poderia de alguma forma ser considerado como one-sided, com alguma parcialidade e preferência por um dos partidos em causa.

Nesse sentido e de forma a que o BV não seja acusado de ser um espaço de pensamento único, parece-me apenas justo (e no espírito do famoso contraditório que recentemente assolou a sociedade portuguesa) que se invoquem alguns argumentos no sentido de se votar noutros partidos:

- aparentemente, o Bloco de Esquerda tem deputadas giras (Joana Amaral Dias, psicóloga, 29 anos, ver foto aqui, entre outras) que podem ser eleitas para o parlamento com a ajuda do vosso voto e consequentemente poderemos vê-las mais vezes;

- se o Nuno da Câmara Pereira for para o parlamento, já não vai ter tempo para lançar um novo disco nos próximos 4 anos;

- se o Santana Lopes continuar como primeiro-ministro, os Telejornais continuarão a ser divertidos e vai continuar a haver imensos temas de conversa relacionados com política;

- para quê mudar, se está tudo a correr tão bem?

E com certeza que estes são só alguns...




quinta-feira, janeiro 06, 2005

PORQUE É QUE SÓ FAZ SENTIDO VOTAR NUM DE DOIS PARTIDOS NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES!

Agora que estamos a cerca de mês e meio das próximas eleições, já começa a ser altura de pensar em que partido se irá votar. E a reflexão é neste momento decisiva para o futuro do país.

Nesta fase, parece que o PS irá ganhar as eleições, sendo que a grande questão é se o fará com maioria absoluta ou não. O problema é que não atingido a maioria absoluta, voltamos a cair na situação em que já estivemos há uns anos e que não permite uma efectiva governação do país. Nesta situação, o PS precisa sempre do apoio de algum partido e as alternativas não são satisfatórias. Assim, ou o governo cai no stuck in the middle ou tem que assumir compromissos com partidos com propostas irrealistas ou utópicas, sem tem em conta o interesse do país.P

Por outro lado, apesar de se poder assumir algumas diferenças entre direita e esquerda, há que ter em conta que neste momento, nas grandes políticas que é necessário implementar, esta diferença esbate-se em questões de pormenor, que não permitem uma distinção real.

Assim, neste momento, estamos numa fase decisiva, em que apesar da instabilidade governativa, temos um trunfo: a grande vantagem destes últimos cinco meses é que nos permitiram ter um período de experiência que é raro nestas situações. É como se fosse um test drive antes de comprar o carro, ou viver junto com a namorada antes de casar. Já ficámos com a noção de que não é isto que queremos.

Assim, partido a partido, diria que:

PSD – em boa consciência não se pode votar no PSD nas próximas eleições. Mesmo ignorando os últimos 4 meses, “todas as trapalhadas” e todas as situações por demais discutidas (e já em “campanha”, a blague do Pôncio Monteiro, por exemplo), basta relembrar dois pontos referentes às próximas eleições:

não só o PSD oferece 2 lugares de deputados a 2 partidos que têm tanta expressão eleitoral juntos como o PCTP/MRPP (ou seja, sem representação parlamentar), como fragiliza a sua posição face ao CDS/PP: para além de libertar aquele que seria o voto útil da direita no PSD, no eventual e distante caso de as coisas correrem bem, obriga-se a trazer o CDS/PP para o governo. Agora eu pergunto: será este género de pensamento estratégico que queremos para o país? Não me parece…

PS – Tal como já foi referido, sendo o provável vencedor, a alternativa neste momento é dar uma maioria absoluta ao PS, porque é o único capaz de a alcançar. Mesmo os habituais votantes no PSD, ao pensarem no que será melhor para o país, deverão ter em conta que com uma vitória minoritária do PS, teremos mais dois ou quatro anos perdidos no desenvolvimento do país. Não seria uma pena desperdiçar esta oportunidade por questões menores ou de pormenor?

Bloco de Esquerda – Já tendo uma bancada parlamentar de três deputados (mais que suficiente para a habitual rotatividade e para o Francisco-à-partida-estou-indignado-Louçã ir aparecendo na televisão), o voto no BE é negativo, porque no caso de maioria absoluta PS, é indiferente. Mais um ou dois deputados a rodar, não têm relevância. No caso de maioria relativa PS, dá força a mais e possibilidade de condicionar políticas a um partido com ideias que não vão de encontro ao pensamento da maioria dos portugueses.

PCP – Mais ou menos o mesmo discurso que no ponto anterior, com a diferença de que manterá o declínio;

CDS/PP – A única outra alternativa viável, no sentido em que, goste-se ou não do homem, há que assumir que quem consegue fazer o que ele fez com um partido à beira da extinção (conseguir n ministros e secretários de estado e manter uma posição de força face ao PSD, como já foi visto, apesar de ter 1/6 ou menos do eleitorado do parceiro), é extraordinário.

Outros – Nem vale a pena comentar.

Agora, fico à espera dos vossos comentários.




quarta-feira, janeiro 05, 2005

A ECONOMIA DA INFIDELIDADE

Calculo que grande parte de vós concordará que a infidelidade conjugal não é uma acção particularmente positiva e que seria desejável que não ocorresse, ou sobretudo, que não existissem motivos para a sua ocorrência.

No entanto, se por um lado infelizmente tal não acontece neste nosso imperfeito mundo, por outro ainda bem que é assim, porque tenho ideia de que um fim súbito de todos os casos extra-conjugais teria um efeito devastador na economia do país. Basta pensar em todas as actividades económicas nos quais esta tem impacto (mais ou menos significativo):

- Telecomunicações - telefonemas e SMS's - desde avisar para casa que se vai ter uma reunião até mais tarde até comunicação com a nova parceira, as possibilidades são infinitas;

- Móteis - nem é preciso explicar;

- Floristas - da compra de rosas para conquistar o novo interessa à compra de flores para obter o perdão da legítima esposa ou namorada;

- Joalharias - semelhante ao anterior;

- Advogados de divórcio - porque às vezes as coisas não correm tão bem;

- Detectives particulares - para tentar descobrir se algo se está a passar;

- Turismo - Viagens, sobretudo para o Brasil;

- Mercado Imobiliário - Nalguns casos, a instalação da "outra" num apartamento,

- etc.

E como estes, haverá muitos outros sectores que dependem em parte desta actividade. Os últimos estudos revelam que o fim da infidelidade teria um impacto negativo de 1,7% do PIB.
E vocês? Querem estimular a economia? Então já sabem o que fazer: mãos (e muito mais, digo eu) à obra...




terça-feira, janeiro 04, 2005

"Porto é *****"...

Véspera de Natal. Passava na A1. Na zona da cimenteira de Alhandra. Reparei nos grafitis pintados nas barreiras sonoras. Sem qualquer esforço, apesar de viajar a roçar o limite legal de velocidade na via, pude ler "Porto é merda"...
Não percebi se quem escreveu aquilo se referiu ao F.C.P. ou à cidade invicta. Seja como for parece-me inaceitável que aquelas palavras ali continuem, publicitando o pensamento de quem as lá deixou.

Merda - um grande monte dela, e apenas um grande monte dela - é quem quer que seja que as tenha escrito! Negligente, é quem despreocupadamente as deixa lá estar.

Gosto da cidade do Porto, das gentes de lá, e do FCP (acima de qualquer cor desportiva, deve reconhecer-se o prestígio internacional que o clube vai angariando ao país). Irrita-me a mania que alguns provincianos da capital têm de diminuir o que quer que tenha pronúncia do Norte. Irrita-me mais quando noto que, apesar da fama, não é recíproca.
Mas sentiria a mesma repulsa fosse qual fosse o alvo geográfico desta descarada e despropositada ofensa.

O bairrismo tem limites. A cegueira de quem não percebe esses limites também devia ter. Vamos lá pensar nisto...
McGyver

Nota do Editor (sempre quis escrever isto): no original, o título continha a palavra "merda". No entanto, por critérios editoriais amplamente discutidos, não parecia bonito estar a deixar ficar lá, até pela impressão errada que poderia dar à primeira vista. Aguardamos ansiosamente as críticas do autor e respectivos insultos ao aspecto (absolutamente espantoso, diga-se de passagem), deste blog(ue).




segunda-feira, janeiro 03, 2005

RESOLUÇÃO

Estou confiante de que a maior parte de vocês sobreviveu ao fim de ano e já está mais ou menos recomposto da passagem de ano (isto, claro está, se tiverem seguido o conselho dos Guronsans).

Por acaso, uma das coisas que eu acho piada em cada fim de ano são as resoluções que se tomam (ok, também acho piada a algumas das coisas esquisitas e/ou ridículas que as pessoas fazem na passagem de ano, como passar o ano com o pé esquerdo no ar, dinheiro na mão, comer 12 passas, ver o fim do reality show que está a dar esse ano, etc.).

Porque é que será que, por algum motivo, as pessoas olham para este momento como uma oportunidade de alterarem os seus hábitos que consideram menos positivos ou introduzir novos hábitos mais positivos? Não parece fazer assim muito sentido... Mas o facto é que quase todos o fazemos.

Agora, o grande problema das resoluções tomadas nesta época é que com o álccol que as pessoas bebem nas festas, parece que os neurónios em que estas ficaram guardadas são queimados, porque passado pouco tempo parece que já não se lembram.

E vocês? Já quebraram a vossa resolução? Da minha parte, posso dizer que a minha resolução ainda se mantém intacta, mas também ainda só passaram três dias e nem tenho bem a certeza de que é a que pensei na altura...;-)




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