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quinta-feira, setembro 30, 2004

POLIGAMIA

Vejo-me forçado a admitir que, por convicção e natureza, sou um polígamo confesso. Há até quem possa dizer que sou adepto fervoroso da poligamia. Outros ainda chegam ao cúmulo de me chamar fundamentalista.

Para dizer a verdade, só tenho alguma pena é de não ser um polígamo praticante...




quarta-feira, setembro 29, 2004

A velha...

Imaginem-se no fim de um dia agitado em que o stress e aquele colega bestial (por ser uma besta) vos lembraram que existem. Imaginem-se com fome. Imaginem-se com uma ligeiríssima conjuntivite que também vos atormentou o dia.

É preciso ir comprar umas coisas ao hipermercado, o Colombo fica logo alí, estaciona-se o carro onde não se pode, entra-se no Continente, enche-se um cesto em menos de nada, demora-se na escolha dos pêssegos, procura-se uma caixa, encontra-se uma caixa.

Imaginem-se com mais fome. Imaginem-se a pensar "Até foi rápido!". Imaginem-se com as compras no tapete rolante. Imaginem-se só então notar um pormenor: Está uma velha à minha frente!!

Nada a fazer... Apercebi-me demasiado tarde... Olhei-a como o condenado olha a guilhotina...

Primeiro quis saber se a porra dos iogurtes eram bons para a neta dela. Depois contou a história da filha não gostar do que ela compra. Depois voltou ainsistir na pergunta. Depois esteve a pensar se devia ou não levar a porra dos iogurtes. Depois decidiu levar a porra dos iogurtes. Depois começou a falar da"festa". Quando a menina (feia por sinal) da caixa perguntou "Qual festa?", foi acolhida com ar de qual-festa-é-que-havia-de-ser e informada "A do Avante!". Depois falou do tempo que estragou a festa. Depois falou dos outros anos em que a festa foi mais bonita.

Por esta altura já eu largava vapor pelas orelhas...

Depois decidiu arrepender-se e não levar a porra da porra dos iogurtes. Depois teve que vir alguém porque a feia não sabia fazer a anulação. Depois esperou-se. Depois foi trocar a porra dos iogurtes. Depois... Depois...Depois... Depois lá chegou a minha vez e fui-me embora.

P*** [coitada da senhora (BV)]DA VELHA, PÁ!

McGyver





segunda-feira, setembro 27, 2004

CABEÇAS NO AR

Ultimamente tenho andado de descapotável e sinceramente não consigo perceber o encanto que as pessoas têm por esses carros, porque quando não se usa a capota:

- é muito mais barulhento;
- quase não dá para ouvir música (a não ser que vá aos altos berros, tipo bimbo);
- se o carro capota, a coisa não promete correr bem;
- podem-nos facilmente atingir com algum projéctil.

Claro que se pode sempre dizer (como disse uma amiga minha) que nalgumas situações, pelo menos os vidros não ficam embaciados, mas também é menos circunspecto e chama mais a atenção, pelo que há que pesar os prós e os contras (nota mental: sempre se evita que ela bata muito com a cabeça no tecto. Testar assim que possível).

Por outro lado, por que é que os carros descapotáveis normalmente têm grandes motores? É que nem sequer vale muito a pena ir depressa, porque assim que se passa dos 120 km/h, é uma ventania desgraçada.

Claro que há que assumir que até dá um certo estilo e normalmente se costuma dizer que os que têm descapotáveis até têm mais sucesso com os membros do sexo oposto. Mas também, será que nos queremos envolver com alguém que gosta de nós pelo carro que conduzimos?

É que ainda por cima, com o vento que se apanha no cabelo, posso garantir que não se sai de um descapotável com grande ar...




SONDAGEM

Num dia em que fiquei a saber que não tenho os genes femininos suficientes para conseguir ter o mínimo interesse por decoração, é altura de vermos então os resultados da sondagem "Infidelidade", que me pareceram razoavelmente surpreendentes:

Em princípio sim 41%
Em princípio não 19%
Sempre que possível 18%
Nunca 11%
Depende dos casos 12%.

Ou seja, em conclusão, apenas 30% manifestam uma opinião negativa, mas 89% parecem estar eventualmente abertos a alguma situação que possa surgir. Mais surpreende ainda, são os 59% que se manifestam abertamente a favor. Assim, se calhar aconselhava este anúncio que vi no Expresso, para evitar surpresas desagradáveis:

"Detective Mário Costa - Especializado em infidelidades. Saiba tudo com o telemóvel espião. Descobrimos escutas telefónicas em viaturas, escritórios, lojas, residências. Armadilhamos computadores. www.detectivemariocosta.com. Todo o país, 24 horas."





sexta-feira, setembro 24, 2004

ALGUNS PENSAMENTOS MEUS DE 23/09

- Se um jovem se virar para nós e responder à pergunta "O que é que fazes na vida?" com um singelo "Roubo automóveis!", será que podemos dizer "Eh pá, pelo menos foi honesto!"?

- No fundo, o trabalho é como muitas outras coisas nesta vida: mais vale dar que receber!

- Se eu ganhar o triplo jackpot do Totoloto de sábado, ainda venho cá na segunda despedir-me do pessoal ou basta-me telefonar?

O que vem à cabeça de uma pessoa enquanto está a trabalhar...




quinta-feira, setembro 23, 2004

Anteontem...

Europa, Portugal, Lisboa, Centro comercial Colombo...
Existia uma FNAC no Colombo. Existia e existe, mas já lá não está...
Anteontem andei perdido dentro da FNAC do Colombo. Os livros estão lá - os mesmos - mas em sítios diferentes. Mudaram a distribuição das secções livreiras da loja.

Posso perguntar porquê?

No mínimo, podiam ter-me perguntado se podiam mudar - demorei anos a cartografar aquele espaço. Agora vou buscar a bússola e o compasso outra vez... Mas porquê? Não ficou melhor nem pior agora. É bom experimentar. É bom mudar. (Eu anteontem mudei de pastilhas, e gostei.) Até pode ser bom recomeçar do zero. Mas... Há coisas que não deviam mudar...
McGyver




INSÓNIA (ou IN SÓNIA?)

No outro dia, depois de uma noite de insónia, estava a explicar a uma colega que estive 3h na cama a mexer-me de um lado para o outro sem dormir. Ela ficou a olhar para mim com ar de espanto. Há que ter cuidado com o que se diz, é o que vos digo...




quarta-feira, setembro 22, 2004

QUANTOS MUNDOS É QUE HÁ?

Ainda ontem, um conceituado leitor (se bem que não comentador) deste blog me enviou um mail em que falava de uma nova profissão no Brasil: guardar as faixas eleitorais dos candidatos políticos. Ou seja, basicamente, temos uns homens que não fazem mais nada do que vigiar as faixas eleitorais que lhes foram destinadas e procurar impedir que os "jagunços" dos outros candidatos as destruam ou roubem.

Na altura, pareceu-me um conceito meio terceiro-mundista, apesar de pensar que pelo que li na semana passada, até era capaz de fazer algum sentido na Madeira.

Agora, hoje de manhã ia eu a descer a minha rua em direcção ao Marquês quando vi uma cena inacreditável: quando o semáforo passava a encarnado, dois jovens (com algum mau aspecto, diga-se de passagem), punham-se em frente aos carros, a segurar, cada um no seu lado, uma faixa de publicidade à meia-maratona, patrocinada pela EDP. Eu ainda fiquei uns segundos parados para ver se estava a ver bem.

Pouco antes do sinal voltar a verde, os rapazes voltam para o passeio. E não é que quando o sinal passa a encarnado, eles voltam para o meio da estrada com a faixa?

Eu não sei quantos mundos é que há, mas entre isto, a história da colocação dos professores e mais umas quantas coisas, nós devemos andar pelo último...




terça-feira, setembro 21, 2004

EXERCÍCIO MENTAL

Não sendo fácil categorizar ou hierarquizar uma pessoa, acabamos sempre por fazê-lo, de uma forma ou de outra. No entanto, diria que muitas vezes são cometidas injustiças.

Imaginemos um aluno não muito inteligente, mas que se esforça muito, vai às aulas todas, estuda durante o semestre, faz os trabalhos tods e acaba por ter média final de 14.

Do outro lado, temos um aluno que não faz nada, vai a menos de metade das aulas, nem sequer faz os trabalhos e estuda de véspera, meio a correr. No entanto, como até é espertinho, lá se vai safando e acaba também com média de 14.

A questão aqui é que normalmente, é mais valorizado o segundo caso. No entanto, não devia ser melhor considerado o primeiro? Afinal de contas, pelo menos esforça-se, não se limitando a aproveitar os seus talentos...

E outra questão importante é quando as mulheres dizem (sobretudo modelos ou actrizes em entrevistas) "eu não quero ser valorizada só pelo meu aspecto físico"... E pergunto eu: porque não? Qual é que é o problema?

Será que o Einstein dizia que não queria ser valorizado só pelo seu intelecto? Ou o Seinfeld só pelo seu humor? Ou a Barbara Streisand pela sua voz?

Por outro lado, tipicamente, as pessoas que dizem isso passam mais tempo a cuidar do físico (entre ginásio, dietas, cabeleireiro, maquilhagem, etc.) do que propriamente a cuidar ou a desenvolver o intelecto...




segunda-feira, setembro 20, 2004

E PLURIBUS UNUM

- Quando alguém morre, as pessoas têm uma tendência irreprimível para dizer bem dessa pessoa, mesmo que no dia anterior tenham dito o oposto (ou ainda pior). Não devia ser ao contrário, ou seja, elogiar em vida e insultar depois da morte?
Afinal de contas, morta, a pessoa já não aprecia os elogios que lhe são feitos. Por outro lado, também já não há-de responder aos insultos. Acho que era capaz de não ser mal pensado...

- Será que um masoquista de Setúbal pode ser considerado um Sado-masoquista?

- Hoje fui a Coimbra e realmente, o Benfica é uma nação. Será que hoje em dia as crianças respondem: "Quando eu for pequenino, quero ser como o Simão"?




sexta-feira, setembro 17, 2004

SIZE MATTERS

Estava hoje a falar ao telefone com uma colega, quando a chamada caiu. Passados uns minutos, ela liga-me novamente e pergunta-me logo de entrada:
- "De que tamanho é o teu?".

Hesitei um bocado. Acabei por responder:
- "17 polegadas".

Espero ter respondido à pergunta certa, senão sinto que vai haver uma certa desilusão...




quinta-feira, setembro 16, 2004

SONDAGEM

Os resultados da sondagem anterior "Qual é a idade da mulher ideal?", foram os seguintes:

- Entre 16 e 22 anos 10%
- Entre 23 e 30 anos 49%
- Entre 31 e 40 anos 21%
- Entre 41 e 50 anos 3%
- Mais de 50 anos 3%
- A mulher ideal não tem idade 13%
- Depende 3%

Assim, conclui-se que:

- quase metade apostou na faixa etária que vai dos 23 aos 30 anos. Ou seja, neste momento, tenho muitas amigas prestes a sair da idade ideal. Vamos ter que ver isso, antes que seja tarde;
- Apenas 6% concordam com a expressão "nas panelas velhas é que se faz a melhor sopa";
- 27% apostaram no factor experiência e 10% no factor inexperiência;
- 16% deram a resposta "simpática": ou que a mulher ideal não tem idade ou que depende.

Mas há aqui uma questão subjacente importante. Se a mulher ideal tem idade (como 84% acharam), quer dizer que às tantas deixa de ser a mulher ideal. O que não augura muito a nível de fidelidade. Vamos lá a votar na sondagem actual, para vermos isso...




ESTRANHO

Se eu disser que as mulheres são tipicamente mais bonitas e globalmente mais atraentes que os homens, tenho ideia de que ninguém por aqui (meninas incluídas) vai discordar de mim.

Por outro lado , de acordo com estudos realizados, há 8 vezes mais homosexuais masculinos que femininos.

Consequentemente, apesar de as mulheres serem mais bonitas e atraentes, há mais pessoas sexualmente atraídas por homens que por mulheres.

Quem diria?




quarta-feira, setembro 15, 2004

Ontem...

Europa, Portugal, Lisboa, Bairro Alto...
Ontem fui jantar ao Bairro Alto - eu, uma centena de lisboetas, e um milhão de estrangeiros (turistas somos todos).

O restaurante que me ia matar a fome - a fome que guardei desde o almoço para ele ter o prazer de assassinar a sangue frio - estava fechado... Ao contrário do habitual em mim, não me aborreci muito com isso. Resolvi deambular por ali- vagabundear - até encontrar outro. E encontrei.

No entretanto, um grupo (quatro, duas giras, duas nem por isso, bem vestidas, sorrisos giros, enormes seios) de raparigas que descia o que eu subia reparou num casal nórdico que olhava a ementa de um restaurante. Riram como umas perdidas... A ementa - tipo cartaz - estava a ser observada pelos senhores numa postura pouco elegante - ligeiramente debruçados, com os olhos a um palmo das letras e os rabos espetados para a rua.

Os turistas têm cada uma... Acho que há um espírito turista que nos entra no corpo quando estamos fora do poiso habitual. Que nos faz borrifar-nos para o bem visto (não és tu) e para o mal visto. Que é um bocado egoista. Que sabe bem!
McGyver




terça-feira, setembro 14, 2004

COMUNICAÇÃO

Já por aqui se falou várias vezes de toda a temática ligada ao telemóvel e às facilidades de comunicação que introduziu na nossa sociedade.

No entanto, nunca vi referidas algumas das funcionalidades fundamentais de qualquer telemóvel e que são tão ou mais úteis que as normalmente citadas, com uma grande diferença: são funcionalidades que, se devidamente utilizadas, irão diminuir a comunicação indesejada.

Imaginemos que vão a andar na rua e com um olhar de lince detectam à distância alguém que conhecem mas que é chato ou quem não vos está a apetecer falar. Claro que podem sempre disfarçar que não viram ou até mesmo passar para o outro lado da rua, mas arriscam-se a ser detectados e a a) ter que estabelecer comunicação ou b) passar por mal-educado.

Com a utilização devida do telemóvel, podem sempre fingir que vão a escrever um SMS ou que vão a falar ao telefone com alguém, conseguindo assim fugir à comunicação indesejada sem nenhum dos inconvenientes (nota: o SMS fingido será mais adequado a pessoas com as quais temos menos intimidade).

Outra técnica usada poderá ser aquela que designo por Hit&Run, ou seja, quando se tem de ou ficámos de ligar a alguém com quem não nos apetece falar, liga-se as vezes que quisermos, mas dando só um toque (de forma a ficar registado) e desligando de seguida. Na eventualidade de a pessoa nos ligar de volta, basta não atender e repetir o procedimento alguns minutos mais tarde.

Dessa forma, ninguém pode dizer que não ligámos, tendo conseguido assim evitar a comunicação indesejada sem faltar ao compromisso assumido.

Estas são apenas algumas das formas de utilizar o telemóvel adequadamente para evitar este tipo de situações. Mas lembrem-se sempre: convosco, eu não utilizo estas técnicas...




domingo, setembro 12, 2004

VIOLÊNCIA CONJUGAL

Ainda recentemente se falou por aqui de violência conjugal. Claro que ninguém pode em boa consciência ser favorável ou contemporizar com a violência conjugal, em qualquer situação.

Por outro lado, também é verdade, que muitas vezes o estereótipo é o do homem que bate na mulher, sendo no entanto ignoradas outra formas de violência conjugal mais subtis. Estas últimas vão desde o falar até os ouvidos dos homens doerem, arrastar os homens para uma sessão interminável de compras, comédias românticas e por aí fora.

Outro dado interessante é que aparentemente a violência conjugal por parte dos elementos do sexo masculino é mais vulgar entre os apreciadores de sexo oral: afinal de contas, se quem não chora, não mama...




sexta-feira, setembro 10, 2004

PENSAMENTOS AVULSOS

- Porque é que será que tantas pessoas acham um escândalo um bilhete de cinema custar 5€, mas dão de boa vontade 25€ por um DVD (eventualmente até de filmes que já viram)?

- Porque é que as mulheres perdem tanto tempo a arranjar a roupa ideal, o penteado ideal, a trabalhar no ginásio para ter o corpo ideal e por aí fora? Para nos conquistar, não era preciso tanto esforço (não se esqueçam, nós somos fáceis), para impressionar as amigas, só a roupa, corpo e penteado ideal não chega. E para ficarem bem consigo próprias, só um milagre....

- Na sequência das nossas conversas recentes, cheguei a uma conclusão (podem citar no futuro quando falarem de infidelidade, alterando os tempos à vossa medida): "muitas vezes, os infiéis perdem 3 meses no engate por 1 hora de prazer que lhes dá cabo de uma vida inteira". Por outro lado, podem sempre acrescentar no fim da frase: "ou não, ou não...".




quinta-feira, setembro 09, 2004

VIDA SOCIAL

Como se ir ao médico, ao dentista ou até mesmo só fazer análises já não fosse suficientemente mau, há que acrescentar-lhe ainda toda a experiência que é estar na sala de espera.

Podem estar descansados, que não vou escrever um texto de stand-up comedy sobre salas de espera, que o Seinfeld já fez isso, e com certeza que o fez bem melhor do que eu faria. Mas realmente, como ele disse, a coisa começa logo no nome: Sala de espera. O que significa à partida que se vai esperar. E normalmente não é pouco...

Claro que se estaria à espera (lá está, outra vez) de se ser atendido logo, já que se marcou uma hora, mas não, temos de esperar. E a parte chata é que para uma pessoa se distrair, só tem mesmo aquelas revistas do género Olá, Nova Gente e por aí fora...

Para mim não é mau, que sempre me vou actualizando nesse aspecto: vou vendo o que a Bibá Pitta anda a fazer, se as manas Stilwell continuam bem, com quem é que a Stéphanie do Mónaco namora (se bem que neste caso, se demorar uns meses entre visitas, sou capaz de perder alguns namorados pelo meio), etc.

E o problema disto tudo, é que se passa tanto tempo à espera (ainda por cima cercado por pessoas doentes - senão porque estariam a ir ao médico?) para se ir a uma consulta... Good things come to those who wait? Não me parece...




quarta-feira, setembro 08, 2004

Hoje...

Nunca te tinha visto por aqui. Serás nova, ou vens só fazer umas horas? Pedi-te uma mesa, indicaste esta. Dispensei a ementa, pedi o que se está a tornar o costume, e tu sorriste. Tomaste o caminho da cozinha, e foi impossível não olhar. Alta, escultural, linda.

Voltaste e sorriste outra vez. Reparei no avental de plástico. É plástico, mas fica-te bem. Muito bem. Era impossível ficar mal. Em ti, não. Reparei na tua mão quando deixou a sopa à minha frente. Esguia e branca.

Quase na sobremesa, vi-te ao longe. Passavas devagar. Lentamente. Desfilavas rumo ao jardim. Uma faca na mão. Uma faca enorme... Vais matar alguém? Esse teu andar é suficiente... Foste só buscar uns ramos verdes. Voltas devagar. Voltas a desfilar. Só eu reparo. Estás a desfilar só para mim. Paras no centro da sala, e compões uma jarra com o que foste buscar. Dás-lhe uma ínfima parte da tua beleza, e poisas a faca onde as facas se poisam.

O que pode ser mais sexy que uma mulher bonita com um facalhão na mão? Tenho que voltar a almoçar aqui...
McGyver




O PROMETIDO É DEVIDO

Já há uns meses foi prometido que haveriam de ser escritos posts exclusivamente dedicados a seios. Antes das férias, o McGyver cumpriu o prometido. Já com algum atraso, chega agora a minha vez. Não é muito comprido, mas acho que diz o essencial:

Eu gosto de (.Y.)!




terça-feira, setembro 07, 2004

EVOLUÇÃO

É espantoso como ao longo da sua vida, as pessoas vão mudando o seu comportamento de acordo com as circunstâncias. E em poucas ocasiões se vê uma mudança tão drástica como na passagem da fase de estudante para a de trabalhador.

Vejamos por exemplo o caso de estudantes do último ano da faculdade. Um diálogo possível:

Aluno 1 - Eh pá, para este exame estou lixado. Só consegui ler a matéria uma vez e nem sei como é que isto vai ser.
Aluno 2 - Nem me digas. Eu nem sequer consegui estudar tudo, acabei só por ler os capítulos mais importantes na diagonal.
Aluno 3 - Então e eu? Nem sei de que disciplina é este exame...

Ou seja, cada um vai tentando mostrar que foi mais desleixado e estudou menos, porque nesta fase é 'cool'.

Um ano depois, os 3 voltam-se a encontrar-se num jantar de amigos, já depois de terem começado a sua vida profissional:

Ex-aluno 1 - Bem, tenho-me fartado de trabalhar. Há 3 dias que entro todos os dias às 8h e só saio à 22h... Estou de rastos.
Ex-aluno 2 - Nem me digas. Eu 5 dias (fim de semana incluído) que só saio do trabalho lá para as 3h/4h da manhã. Estou que nem posso.
Ex-aluno 3- Então e eu? Já nem vou a casa há 2 semanas...

Isto porque nesta fase se tem de mostrar que se trabalha muito, para todos verem que estão com uma carreira profissional em grande.

E ainda achamos que as mulheres são estranhas...




segunda-feira, setembro 06, 2004

INFIDELIDADE

Uma vez que já se falou por aqui várias vezes de infidelidade e de adultério, aconselho a leitura de um artigo sobre o tema na Visão desta semana, que me pareceu interessante.

De qualquer forma, para o caso de não virem a ler o artigo, deixo-vos aqui duas frases que li nesse artigo e que me pareceram particularmente interessantes:

- uma citação de De Carl Jung - "O pré-requisito para um bom casamento deve ser a permissão da infidelidade";
- uma frase do teste - "Os infiéis conhecem os dramas do amor; os fiéis descobrem a tragédia".

Por acaso, tinha reparado na capa a referência ao teste "Você é infiel?" e até tinha pensado em fazer um post a comentar isso, por na altura me ter parecido razoavelmente ridículo. Seria mesmo preciso fazer um teste para descobrir isso?

Agora, tenho de reconsiderar, uma vez que lá acabei por fazer o teste e não é que acertaram em cheio?




sábado, setembro 04, 2004

É IMPRESSÃO MINHA...

... ou há 8 anos que o Luís Represas anda a cantar a mesma canção, que vai mudando ligeiramente de dois em dois anos para lançar um novo single?




SERÁ QUE ALGUÉM...

... pediu um estudo de impacto ambiental antes de deixar o Francisco-não-sei-o-que-é-mas-em-princípio-estou-contra-Louçã entrar para a política?

É que pelo menos a nível de poluição sonora e visual acho que fazia algum sentido...




sexta-feira, setembro 03, 2004

COGITO ERGO SEXUS

Ainda no outro dia, numa animada conversa com uma velha conhecida, voltaram-me a falar naquele facto pseudo-científico de os homens, em média, pensarem em sexo cada 8 segundos. Para já, vamos deixar de lado o facto de que o deveria preocupar as mulheres seria se a acção só durasse 8 segundos...

Agora, eu nem quero tentar saber como é que chegaram a esta conclusão, que já me parece razoavelmente difícil saber em que é que alguém está a pensar. Por outro lado, também me parece que estes números são muito exagerados. Ou isso, ou então ando a pensar demasiado noutras coisas...

Mas façamos as contas. Vamos pressupôr que a pessoa em causa dorme 8h por dia e que nesse período não pensa, bem como que os pensamentos são instantâneos, sem duração.

Se tivermos 60 segundos por minuto, 60 minutos por hora e 16 horas por dia, teremos então 57.600 segundos úteis de pensamento por dia. Dividindo por 8, teremos então 7.200 pensamentos sobre sexo nesse período. Não vos parece demais?

Por outro lado, sempre leva a uma explicação de porque é que tantos homens andam deprimidos. Se vocês pensassem 7.200 vezes/dia numa coisa, e só a concretizassem 1 vez/dia (e já me parece uma boa média, hoje em dia), não andariam deprimidos?




quinta-feira, setembro 02, 2004

MUDAM-SE OS TEMPOS....

Ironias do destino. Passamos a juventude a ouvir mulheres (tias, empregadas, primas, sabe deus mais quem) a pedir-nos para irmos (ou a mandar-nos, mesmo) para a cama e nós não queríamos ou não íamos.

Agora que queremos, já ninguém nos pede...




MEETING

Hoje estive numa reunião. Não vou falar muito mais sobre reuniões, que acho que já discutimos isso uma série de vezes - mas um dia destes hei-de voltar a este assunto, para discutir os diferentes papéis que são representados numa reunião, bem como os extraordinários personagens que por lá se encontram (alguns vegetam), que é uma análise interessante.

Agora, nos últimos tempos, para além do jargão de gestão (quem é que já não jogou ao Bingo de Palavras, com reengenharia, paradigma, estruturante, e por aí fora), passou-se também a usar muito palavras/expressões em inglês.

Reparem que eu compreendo perfeitamente que muitas vezes dá jeito, que há ocasiões em que sai mais facilmente ou em que nem existem palavras em português que se adequem. E que eu próprio por vezes também as uso.

Por isso, venham de lá os drivers do projecto, o tracking dos problemas, isso tudo ASAP, end-to-end, para que o process-owner não chateie, que se as coisas ficam as is, então está tudo fucked up (termo técnico, este último).

Agora, tem de haver um limite. Eu traço o meu no ponto em que me dizem "e os utilizadores, no seu day-to-day, usam esta funcionalidade?". Day-to-day???? Não me façam rir...




quarta-feira, setembro 01, 2004

PRIVATE SEX

Tenho ideia de já por aqui ter falado sobre o perigo para a privacidade que foram o advento das máquinas fotográficas digitais, dos telemóveis com fotografias e da internet, na medida em que hoje em dia se está muito mais sujeito a ser a) fotografado em situações comprometedoras e b) que estas fotografias se difundam muito rapidamente.

Ou seja, situações em que antes não haveria provas concretas (em muitos casos seria sempre a palavra do acusador contra a do apanhado, podendo sempre especular-se sobre a acuidade visual do primeiro) e em que, a haver, circulariam de forma restrita. Hoje em dia já não é tanto assim.

Deixando para já as situações de infidelidade de lado, há que assumir que o registar em foto ou filme, de forma consensual, algumas situações mais íntimas vividas a dois me parece razoavelmente interessante. No entanto, a possibilidade de esses registos irem parar a mãos erradas (e nesta situação, quase todas as mãos são erradas) são sem dúvida um forte constrangimento a que se desenvolva algo deste género.

E no entanto, apesar disso tudo, se há coisa que não falta na internet, são filmes ou fotografias de celebridades (ou de pessoas que entretanto se tornaram celebridades à conta dessas imagens) de cenas de sexo caseiro (alguns também ao ar livre ou nalgum hotel, agora que penso no caso): Pamela Anderson, Severina Vuckovic (aparentemente uma estrela pop croata), Paris Hilton, Tomás Taveira, Carla Matadinho, and so on...

Agora, será isto um truque publicitário, tara ou são mesmo descuidados? Não acham que se tivessem uma cassete com material deste género (e em que fossem um dos intervenientes, claro está!) iriam ser um bocado mais cuidadosos?

As minhas pelo menos estão enterradas aqui na zona do "futuro" túnel das Amoreiras. Assim sempre tenho a garantia de que tão cedo ninguém lhes mexe...




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