quarta-feira, fevereiro 28, 2007
E é logo no primeiro parágrafo desta pequena e singela notícia no site do Diário Económico sobre o crash na bolsa na China (e que já de seguida se transcreve, para os que tenham mais que fazer que ir ver a notícia) que se descobre o erro que nos faz temer pelo futuro do jornalismo em Portugal.
"Uma gaivota não faz a Primavera, já diz o ditado, mas pode ser um sinal de que ela está a chegar".
E vocês, identificam o erro, ou podiam ser "jornalistas"?
Fotógrafo sacana, ou mensagem subliminar sobre o significado de "fitness at home"
domingo, fevereiro 25, 2007
Após uma curta mas proveitosa semana de férias, cá estou eu de volta. E se há uma coisa de que uma pessoa se dá conta quando está fora do país, é que realmente há muitos portugueses a ganhar a sua vida lá fora.
Agora, se a vida de um emigrante já de si é difícil, será que não de mais ainda por cima terem como principal contacto com o seu simpático país de origem a RTP Internacional (Ok, para além do contacto com os outros emigrantes, mas é melhor nem irmos por aí)? É que é mesmo do piorzinho que tenho visto por aí.
Pelo menos, sempre é da maneira que se percebe que os filhos dos emigrantes não queiram ter nada a ver com o país dos seus pais e a sua cultura.
domingo, fevereiro 18, 2007
Não acham curioso que, havendo hoje em dia muito mais ginásios e fazendo as pessoas muito mais desporto, para já não falar da quantidade de produtos alimentares light que foram surgindo, mesmo assim haja muito mais obesos?
Entretanto, deixo-vos aqui a pensar no assunto e a conferenciar enquanto vou ali de férias e já venho.
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
Como poderão reparar, há um novo blog na lista de links aqui à esquerda. O nome do blog é Ouvido por acaso e promete ser interessante, quanto mais não seja porque também vou colaborar nele.
Se o forem visitar, hão-de rapidamente perceber o conceito, que é mais ou menos semelhante ao do Overheard in New York. É natural que em Portugal não consigamos ter tantos exemplos interessantes, mas já se sabe que a Internet é global, e, acima de tudo, temos confiança em vocês.
Portanto, já sabem. Vão visitando, mantenham as vossas antenas no ar, e se por acaso apanharem uma gira (conversa - as outras giras que apanharem, também podem mandar, mas não devem ser publicadas, para proteger a vossa privacidade), já sabem: é relatá-la para pelicanoblog@sapo.pt ou bemvisto@portugalmail.pt.
terça-feira, fevereiro 13, 2007
E agora que já assentou a poeira sobre o tema do referendo, é altura de referir duas ou três coisas sobre o tema em causa.
Será que o terramoto que houve nesta última segunda-feira (e que note-se, afectou apenas os distritos de Leiria para Sul, ou seja, aqueles em que o Sim ganhou), teve algo a ver com o resultado do referendo?
Há ainda dois grupos cuja posição neste referendo me parece curiosa. Um primeiro, que ironicamente até são aqueles que se calhar até são na prática mais favoráveis à prática do aborto, é aquele que se calhar mais fervorosamente torcia pelo não. E são os que efectivamente praticavam o aborto clandestino, desde os médicos, às enfermeiras e/ou outros curiosos do assunto. É que com este sim à IVG, foram aqueles que no fundo mais perderam, pelo menos a nível monetário.
Outro grupo, são os casais (ou mulheres só, se preferirem) que estão actualmente (ou em vias de estar) grávidas, e cujas 10 semanas não hão-de chegar antes da legislação estar pronta e aprovada. É que neste período intermédio em que as coisas não estão bem definidas, como é que vai ser? É que é um azar em cima do outro, coitados.
Por fim, resta salientar o facto de a sondagem BV ser quase representativa da população portuguesa, uma vez que também aqui, a percentagem dos que responderam sim foi por volta dos 58.
De resto, vou agora colocar aqui no BV uma nova sondagem cujo tema está mais ou menos relacionado com o tema desta última: o trabalho.
sábado, fevereiro 10, 2007
A pulga
No ano passado, depois de uma noite "quente" como também as há no Inverno, uma conhecida minha - bem gira por sinal - começou a sentir uma comichão esquisita pelo corpo. Não fez caso. A coisa continuou e, com o passar do tempo, as pequenas manchas na pele confirmaram: tinha uma pulga!
E não era só atrás da orelha - passeava-lhe pelo corpo todo, a julgar pelas marcas. Despia-se, vestia-se, mas continuava a sentir a pulga e a coçar-se. Um bocado envergonhada escondeu as marcas numa gola alta - e que bem lhe ficava a gola alta - e foi procurar ajuda.
Na farmácia confirmaram-lhe o diagnóstico, mas não lhe deram remédio. Na consulta médica voltaram a confirmar mas o clínico nada pôde fazer: parece que isto das pulgas ou se evita ou se espera que passe.
A páginas tantas, foi ter com o amigo com quem passou a noite de Inverno. Consta que o rapaz não gostou de saber que ela "tinha pulgas" nem que, com certeza, ele também - porque as pulgas precisam de portador e só podia mesmo ter sido ele - e foi algo rude.
Revoltada e sozinha com a pulga que não queria ter mas tinha, começou a planear mata-la. Mas não podia. Como cada vez menos aguentava a comichão, enfiou-se no carro e acelerou para a ponte 25 de Abril...
Esta minha "conhecida" chamava-se Amélia. O amigo dela ainda se chama Amaro, e é padre. Quem viu o filme e entendeu a parábola nestas linhas talvez conclua, como eu, que quando se está no alto da ponte 25 de Abril a olhar lá para baixo a opção existe e é sempre - mas mesmo sempre - da mulher.
McGyver
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
E mesmo, mesmo, mesmo só para não morrerem de saudades, dou aqui um saltinho. E, já agora, como quem não quer a coisa, lanço o desafio, a pedido do ACP:
Alguém quer participar num Euro Milhões BV especial esta semana, face ao prémio extraordinário de 100 Milhões de Euros?
Eu, para não variar, estou lá! Quem mais vai estar?
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Um destes dias comentaram comigo, a propósito de um programa de TV onde abordaram as diferenças entre homens e mulheres, que um homem de 85 anos não tem qualquer utilidade enquanto que uma mulher de 85 anos sempre serve para tomar conta dos netos...
Alguém quer refutar?
McGyver